A relação conflituosa com a comida, o desconforto com o próprio corpo, a sensação de ser escrava da balança, a exaustão mental e o sentimento de desesperança são sintomas muito comuns de quem trava uma batalha com um TRANSTORNO ALIMENTAR.
Compulsão alimentar, Bulimia, Anorexia
Por meio da terapia que é a principal forma de tratamento de um transtorno alimentar.
Muitas vezes ela acontece junto com outros profissionais como médicos e nutricionista comportamental.
Não posso te afirmar quanto tempo durará seu tratamento porque ele depende de vários fatores que irão influenciar na sua recuperação como, por exemplo, a gravidade do seu caso.
A intenção da terapia é que você se recupere bem e de forma saudável, respeitando o seu tempo, sem pressões e sem regras, além de te ensinar a não se tornar dependente do terapeuta, sendo cada vez mais capaz de lidar com suas questões de forma adequada e funcional.
Se você se sente incompreendida, solitária, vivendo uma “vida paralela” da qual só você tem conhecimento, estando no seu limite, com privações ou excessos e muito sofrimento,
saiba que é possível encontrar na terapia um lugar de
acolhimento, respeito e mudança
“Eu tenho jeito porque eu sou ser humano e o ser humano tem infinitas possibilidades”
Monja Coen
Eu também já vivi nessa guerra com a comida e com meu próprio corpo.
Quando eu tinha 13 anos, na época da Páscoa, ganhei da minha mãe um pacotão de sonho de valsa, comi ele todo em pouco tempo. Eu estava em uma fase em que me sentia muito sozinha, não tinha amigos, saia pouco de casa e um dia quando fui colocar uma calça para ir em um evento na minha cidade, percebi que ela estava bem apertada, nesse momento começaram as minhas preocupações com meu corpo.
Passei a comer cada vez menos, tomar chá de sene, usar bastante a bicicleta ergométrica que ficava no quarto dos meus pais.
Meu corpo foi mudando, fui perdendo peso. Nas fotos dá para ver como eu estava magra, mas eu não me percebia assim naquela época.
Lembro das privações, do sofrimento emocional, de me sentir desconfortável toda vez que me via no espelho e do prazer que eu sentia em me controlar.
Meus pais me colocaram na terapia e, aos poucos, fui voltando a comer, mas com muito medo de engordar. Lembro de um dia que eu estava sentada no sofá da sala e pedi para a minha mãe me avisar se eu começasse a ficar gorda, mas isso nunca aconteceu, eu não engordei porque voltei a comer.
Quando a gente está passando pelo sofrimento parece que ele não vai ter fim, mas como eu vivi a anorexia e sobrevivi à ela, hoje sei que existe saída.
O uso de fone é
recomendado para
uma maior clareza na
comunicação
Nossas conversas
são sigilosas
Procure um local
com o mínimo de
distrações possível
Não atendo por
plano de saúde
O tratamento é
composto de uma
sessão por semana